
TROPONINA CARDIACA - T
Código:
TROPT
Sinônimo:
Subunidade inibidora da actina (actinomiosina)
Material:
Soro congelado
Volume:
1,0 mL
Método:
Eletroquimioluminescência
Volume Lab:
1,0 mL
Rotina:
Diária
Resultado em:
Interferentes:
As amostras que apresentam sinais visíveis de hemólise podem interferir. Os resultados falsamente reduzidos são obtidos quando se utilizam amostras com concentrações de hemoglobina > 0,1 g/dL. Ictéricia (concentrações de bilirrubina acima de 25mg/dL), Hemólise (concentrações de hemoglobina acima de 0,1g/dL) e Lipemia (concentrações de triglicerídeos acima de 1500mg/dL). As amostras não devem ser colhidas em pacientes em tratamento com doses elevadas de biotina (i.e. > 5 mg/dia) até no mínimo 8 horas após a última administração de biotina.
36 horas
Temperatura:
Congelado
Estabilidade da amostra:
Ambiente
Refrigerado
Freezer
Hora
Hora
Hora
0
24
4320
Coleta:
Jejum não é necessário. Hemólise interfere. **** Importante **** Volume mínimo de 540 uL
Interpretação:
Uso: diagnóstico do infarto do miocárdio A troponina é um complexo de três proteínas, que regula a interação da miosina com a actina no processo contrátil: a troponina T (liga o complexo a tropomiosina), a troponina C (liga o cálcio no início da contração) e a troponina I (um inibidor que bloqueia a concentração na ausência do cálcio). No infarto do miocárdio, o aumento da troponina cardíaca ocorre em paralelo com o CKMB (porém com valores muito mais elevados). Este aumento é prolongado, permitindo a detecção do infarto do miocárdio mesmo 14 dias após o início dos sintomas. A troponina I aumenta 4 a 6 horas após o infarto do miocárdio, retornando aos níveis normais somente 10 a 14 dias após o início dos sintomas. A associação entre troponina I, mioglobina e CKMB forma um perfil satisfatório para o diagnóstico e o monitoramento do infarto do miocárdio. Em casos de enfarte agudo do miocárdio, os níveis de troponina T no soro aumentam cerca de 3 a 4 horas após a ocorrência de sintomas cardíacos, podendo permanecer elevados até 14 dias.
Referência:
0,1 ng/mL recomendado como o valor clínico limiar
(Em 1951 indivíduos saudáveis analisados
em 99% os valores foram inferiores a 0,010 ng/mL
O valor mais elevado foi de 0,037 ng/mL)
