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T3 - TRIIODOTIRONINA LIVRE

Código:

T3L

Sinônimo:

T3L, Free T3, FT3

Material:

Soro

Volume:

1,0 mL

Método:

Eletroquimioluminescência

Volume Lab:

1,0 mL

Rotina:

Diária

Resultado em:

Interferentes:

Hemólise acentuada

36 horas

Temperatura:

Refrigerado

Estabilidade da amostra:

Ambiente

Refrigerado

Freezer

Hora

Dia

Hora

0

7

0

Coleta:

Preparo: Este exame não necessita de jejum. Informar medicamentos utilizados nos últimos 30 dais, em especial hormônios tireoidianos e amiodarona. Caso seja necessário realizar exames de imagem, com administração de contraste radiológico, coletar este exame anteriormente. Caso já tenha realizado exames de imagem com administração de contraste radiológico, aguardar 72 horas para coleta deste exame. Recipiente: Tubo seco ou gel separador Coleta: Realizar coleta utilizando material e recipiente adequados. Aguardar 30 min para retração completa do coágulo. Centrifugar a amostra a 3200 rpm por 12 minutos e acondicionar corretamente.

Interpretação:

Cerca de 0,3% do T3 circula sob a forma livre, sendo considerada a fração metabolicamente ativa. a dosagem de T3 livre também não sofre influência significativa dos níveis de TBG circulantes, podendo apresentar-se em níveis normais em pacientes em uso de medicamentos ou em outras situações que alterem a TBG. Nesses casos, é possível encontrar diminuição ou elevação do T3 total com T3 livre normal. Indicações: Avaliação da fração metabolicamente ativa da triiodotironina. Indica-se a dosagem de T3 livre para pacientes com diagnóstico duvidoso de hipertireoidismo, quando se deseja avaliar possíveis alterações de ligação ou resistência periférica aos hormônios tireoidianos. Interpretação clínica: Geralmente está elevado no hipertireoidismo, apesar de não ser, geralmente, essencial para o diagnóstico, exceto nas formas de hipertireoidismo por secreção de T4. Na resistência aos hormônios tireoidianos, tanto o T3 total quanto o T3 livre estarão elevados diante de um quadro clínico de hipotireoidismo ou de eutireoidismo. Em geral, a sua dosagem tem boa correlação com o T3 total, exceto quando existem alterações significativas das proteínas carrreadoras, como ocorre, por exemplo, na gravidez e com o uso de estrogênios, quando se pode observar T3 total elevado com T3 livre normal. Nessas condições, o T3 livre retrata mais fielmente a condição tireoidiana. O T3, seja total ou livre, não é um bom parâmetro para o diagnóstico do hipotireoidismo, uma vez que, devido ao aumento da conversão periférica de T4 para T3 que ocorre nessa patologia, na tentativa de se manter o eutireoidismo, pode-se encontrar T3 ainda normal quando o paciente já tem T4 baixo e TSH elevado, sendo esses os melhores parâmetros. Na tireotoxicose factícia e iatrogência por T3, observa-se FT3 elevado, com Ft4 e TSH baixos ou suprimidos. O uso de fórmulas de emagrecimento contendo T3 é um dos exmeplos mais comuns desta observação. Da mesma forma, o uso de Triac, pela sua similaridade estrutural ao T3 e por contaminação do produto, leva a esta mesma alteração laboratorial.

Referência:

Homens: 2,66 a 4,33 pg/mL
Mulheres: 2,42 a 4,36 pg/mL
Gravidez: 1º trimestre: 2,46 a 3,89 pg/mL
Gravidez: 2º trimestre: 2,09 a 3,55 pg/mL
Gravidez: 3º trimestre: 2,01 a 3,27 pg/mL
Crianças: 0 a 6 dias: 1,73 a 6,30 pg/mL
7 dias a 3 meses: 1,95 a 6,04 pg/mL
4 a 12 meses: 2,15 a 5,83 pg/mL
1 a 6 anos: 2,41 a 5,50 pg/mL
7 a 11 anos: 2,53 a 5,22 pg/mL
12 a 20 anos: 2,56 a 5,01 pg/mL

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