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ÁCIDO LÁTICO

Código:

ACLAT

Sinônimo:

Lactato sangüíneo

Material:

Plasma fluoretado

Volume:

2,0 mL

Método:

Colorimétrico

Volume Lab:

2,0 mL

Rotina:

Diária

Resultado em:

Interferentes:

hemólise +, infusões e injeções intravenosas que possam alterar o pH sanguíneo, epinefrina +, exercício +, LDH elevado -, glicose IV +, hiperventilação +, fenformina+, isotiazida +, acetaminofen +, álcool +, frutose +, lipemia + .

Temperatura: Refrigerado

24 horas

Temperatura:

Refrigerado

Estabilidade da amostra:

Ambiente

Refrigerado

Freezer

0

0

0

Coleta:

Jejum não necessário. Coletar plasma fluoretado; Na coleta não utilizar garrote; Realizar a centrifugação da amostra no prazo máximo de 15 minutos após a coleta e transferir o plasma para um tubo de transporte; Encaminhar amostra sob refrigeração, de 2° a 8° C. **** Importante **** Volume mínimo de 540 uL

Interpretação:

O ácido láctico é produto do metabolismo pirúvico, sendo que sua maior parte deriva da glicose (glicólise) e da deaminação da alanina. É considerado um marcador precoce do metabolismo anaeróbico celular e alterações, ainda que pequenas, na taxa de oxigenação celular elevam os seus níveis séricos. Deve-se suspeitar de acidose láctica na presença de anion-gap elevado sem explicação aparente, especialmente, na ausência de azotemia ou cetoacidose. Indicações: Indicado na suspeita de acidose láctica que pode ocorrer nas seguintes situações: 1. Perfusão tecidual diminuída (desidratação, hipovolemia, insuficiência cardíaca e choque); 2. Distúrbios metabólicos associados a doenças tais como diabetes mellitus, neoplasias e doenças hepáticas; 3. Intoxicação por drogas/toxinas tais como, etanol, metanol e salicilatos; 4. Erros inatos do metabolismo; 5. Exercício físico intenso. Interpretação clínica: O nível de ácido láctico suficiente para produzir acidose láctica não está bem estabelecido, mas se aceita que níveis acima de 45mg/dL (5mmol/L) com ph menor que 7,25 indicam acidose láctica significativa. Elevações leves a moderadas do ácido láctico podem ocorrer por dificuldades na coleta, garroteamento prolongado e após exercício físico. Sugestão de leitura complementar: Jacobs DS et al. Laboratory Test Handbook. 4th ed. Lexi.Comp Inc. Hudosn (Cleveland).1996. 156p Burtis CA and Aschwood ER. Tietz Textbook of clinical chemistry. 3d ed. W.B. Saunders Company. Philadelphia, Pennsylvania. 1994. 787p

Referência:

Plasma : 0,4 a 2,0 mmol/L

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