
TAQUICARDIA VENTR. CATECOLAMINÉRGICA POLIMÓRFICA (CASQ2)
Código:
CASQ2
Sinônimo:
Material:
Sangue total EDTA
Volume:
10,0 mL
Método:
Sequenciamento
Volume Lab:
10,0 mL
Rotina:
Diária
Resultado em:
Interferentes:
60 dia(s)
Temperatura:
Refrigerado
Estabilidade da amostra:
Ambiente
Refrigerado
Freezer
Hora
Hora
Hora
0
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Coleta:
Enviar 2 tubo de sangue total com EDTA. Solicita-se: - Resumo da historia clinica do paciente. - Sempre que necessário e caso seja possível, cópia do estudo molecular familiar no qual tenha sido detectada a mutação.
Interpretação:
A taquicardia ventricular polimórfica catecolaminérgica (CPVT) é uma doença arritmogénica genética grave caracterizada por taquicardia ventricular induzida adrenergicamente (VT) manifestando-se como síncope e morte súbita. Episódios de síncope, provocados por exercício ou emoção aguda, são frequentemente o primeiro sintoma observado. A morte súbita pode ser a primeira manifestação da doença num subgrupo de doentes (10-20%). As arritmias típicas de CPVT são taquicardia ventricular bidirecional e, menos frequentemente, taquicardia supraventricular e fibrilação auricular. Os dois genes responsáveis pela CPVT que foram descobertos até à data, são o gene do receptor da rianodina cardíaco ( RYR2 ) (1q43), que é a causa de CPVT em aproximadamente 55% a 65% dos casos, e o gene da calsequestrina cardíaca ( CASQ2 ) (1p13.3-p11) detetado com muito menos frequência em aproximadamente 2% dos casos CPVT. Mutações no gene KCNJ2 (17q24.3), que na maioria dos casos estão relacionados com a síndrome de Andersen (ver este termo), podem produzir taquicardia bidirecional dependente de adrenérgico na ausência (ou presença muito leve) de outros sinais da doença, produzindo uma fenocópia de CPVT.
Referência:
Ausência da Mutação
* Ausência da Mutação no gene CASQ2 não exclui a
patologia. As mutações no gene CASQ2 são identifi-
cadas em 2-5% dos pacientes. Outros genes estão
implicados no desenvolvimento desta patologia (ge-
ne RYR2 em 50-55%, CALM1 em 1% doa casos autossô-
micos dominantes e minoritariamente o gene TRDN
nas formas recessivas). A análise de todos eles
confirmam as mutações em aproximadamente 60% dos
casos.
