T4 - TIROXINA NEONATAL
Código:
T4NEO
Sinônimo:
Material:
Papel filtro - sangue
Volume:
Preencher os circulos do Papel Filtro
Método:
Imunofluorimétrico
Volume Lab:
Preencher os circulos do Papel Filtro
Rotina:
Diária
Resultado em:
Interferentes:
Colhidas em papel filtro inadequado. Utilizar apenas o kit de coleta com papel específico. Nenhum outro tipo de papel filtro será aceito;Danificadas por grampos, colas ou fitas adesivas;Manchadas;Rasgadas; Amassadas;Desconfiguradas /descaracterizadas. Não tentar construir um kit coleta juntando filtro de um modelo com formulário de outro. Encaminhar a amostra exatamente no kit onde procedeu a coleta;Com formulários não preenchidos;Molhadas por não terem completado o tempo mínimo de secagem antes de serem embaladas;Com excesso de sangue formando faixa única e contínua.
5 dia(s)
Temperatura:
Refrigerado Seco
Estabilidade da amostra:
Ambiente
Refrigerado
Freezer
Hora
Hora
Hora
0
168
0
Coleta:
Recipiente: Preencher os circulos do Papel Filtro Coleta: Realizada em recém nascidos de até 90 dias 1.Solicitar a mãe ou ao acompanhante para permanecer de pé segurando o recém-nascido (RN) em pé (posição de arroto), de costas para o coletador (a), sendo que este, deve ficar sentado e de frente para quem segura o RN. O pezinho do bebê ficará aproximadamente na altura do rosto do coletor. 2.Fazer antissepsia do calcanhar do RN com swab de alcool a 70% massageando com delicadeza / suavemente. 3.Esperar o álcool secar completamente, antes de iniciar a coleta. 4. Segurar firme o calcanhar da criança, mas sem o imobilizar para não prender a circulação. 5. Utilizar de forma adequada a lanceta própria para punção de calcanhar. Punções superficiais promovem sangramentos insuficientes. 6. Com auxílio de gaze ou algodão asséptico, remover a primeira gota formada e iniciar a coleta no papel filtro a partir do segundo fluxo (segunda gota) de sangue 7. Preencher todos os círculos completamente, encostando delicadamente o verso do filtro na gota que se forma no calcanhar do bebê. Deixar o sangue fluir naturalmente, não realizar ordenha (não apertar o calcanhar) que pode liberar o plasma diluindo o material coletado e inviabilizar a amostra. 8. certificar-se de que todos os círculos estão sendo preenchidos e que o sangue flui adequadamente para o verso do filtro. 9. A camada de sangue deve ser fina e homogênea sem excesso ou manchas. Não encostar os dedos no círculo preenchido. 10. Nunca utilizar somente a frente do papel filtro para colher e no instante seguinte virá-lo para colher do verso. Este procedimento é totalmente inadequado. 11. Após a coleta deixar o filtro secar por 2 a 3 horas normalmente em Temperatura Ambiente, sem exposição a altas temperaturas ou a secagem forçada ou a umidade, e protegido da luz solar direta. 12. Embalar o kit papel filtro em envelope plástico zip lock e enviar a amostra ao laboratório, em contêiner refrigerado, porém posicionado de forma a não ficar encostado diretamente no gelo. 13. Não há necessidade de envolver as amostras em papel alumínio. 14. Não utilizar grampeador nos filtros colhidos. Grampos danificam as amostras inviabilizando-as para processamento analítico.
Interpretação:
Este exame é utilizado para a pesquisa de hipotireoidismo congênito geralmente associado à dosagem do TSH, com coleta em papel de filtro. Um resultado de T4 baixo com TSH elevado é fortemente sugestivo de hipotireoidismo congênito. Por outro lado se há T4 baixo, concomitante com TSH normal, pode-se pensar na deficiência de TBG (globulina transportadora de hormônios tireoidianos), que,no entanto, é rara. ocorre em 1: 9.000 nascidos vivos. As amostras são coletadas a partir das primeiras 48 horas após o parto, quando seu nível começa a se estabilizar. Valores diminuídos de T4 são também encontrados em casos de prematuridade, baixo peso ao nascer, doença neonatal severa e deficiência congênita de TBG, que está presente em 1/7.500 recém-nascidos. Um resultado de T4 baixo com TSH elevado obriga a confirmação imediata do resultado (com dosagem no soro) e início da terapia. Pode haver casos de T4 baixo com aumento tardio de TSH. Não deve ser empregada, isoladamente, na triagem do hipotireoidismo congênito, por ter baixa especificidade e apresentar 5% de falso-negativos. Pode estar transitoriamente diminuído em recém-nascidos prematuros, com baixo peso e com doença severa. Sendo dosado somente o T4, esses casos levariam a uma grande quantidade de chamadas para confirmação de um T4 baixo o que geraria altos custos e um stress para a família do pequeno paciente. Assim, é importante que a dosagem de T4 seja acompanhada pela de TSH, minimizando os casos de falso-positividade para hipotireoidismo congênito. Sempre que necessário, a confirmação de resultados alterados deve ser realizada, com as dosagens séricas de TSH, hormônios tireoidianos e TBG (esta, na suspeita de deficiência hereditária de TBG). Indicação: Diagnóstico precoce do hipotireoidismo congênito. Rastreamento neonatal do hipotireoidismo congênito associado ao TSH
Referência:
6,0 a 22,1 ug/dL