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T3 - TRIIODOTIRONINA

Código:

T3

Sinônimo:

T3 total; TT3; Triiodotironina

Material:

Soro

Volume:

1,0 mL

Método:

Eletroquimioluminescência

Volume Lab:

1,0 mL

Rotina:

Diária

Resultado em:

Interferentes:

Hemólise acentuada

36 horas

Temperatura:

Refrigerado

Estabilidade da amostra:

Ambiente

Refrigerado

Freezer

Hora

Dia

Hora

0

7

0

Coleta:

Preparo: Este exame não necessita de jejum. Caso seja necessário realizar exames de imagem, com administração de contraste radiológico, coletar este exame anteriormente. Caso já tenha realizado exames de imagem com administração de contraste radiológico, aguardar 72 horas para coleta deste exame. Recipiente: Tubo seco ou gel separador Coleta: Realizar coleta utilizando material e recipiente adequados. Aguardar 30 min para retração completa do coágulo. Centrifugar a amostra a 3200 rpm por 12 minutos e acondicionar corretamente.

Interpretação:

Aproximadamente 20% do T3 é produzido na tireóide; o restante é proveniente dos tecidos periféricos por desiodação do T4. Na maioria (99,7%), o T3 circula ligado a proteínas séricas, principalmente a TBG. Indicações: Investigação de tireotoxicose por T3, detecção precoce da recorrência hipertireoidismo após interrupção de antitireoidiano;. Interpretação clínica: Geralmente está elevado no hipertireoidismo, apesar de não ser, geralmente, essencial para o diagnóstico, exceto nas formas de hipertireoidismo por secreção de T4. Na resistência aos hormônios tireoidianos, tanto o T3 total quanto o T3 livre estarão elevados diante de um quadro clínico de hipotireoidismo ou de eutireoidismo. No hipotireoidismo, o T3 demora a cair, e pode estar normal na presença de T4 diminuído e de TSH aumentado. Devido a sua menor afinidade pela TBG, quando dosamos T3, as alterações de ligação descritas para o T4 não se mostram tão evidentes, especialmente as que se referem à TBG. A síndrome do eutireoidiano doente apresenta níveis baixos de T3 com TSH normal ou baixo. O T3 também pode estar reduzido em pessoas muito idosas, no pós-operatório, no jejum prolongado e em pacientes em uso de corticosteróides, amiodarona ou altas doses de propranolol, devido à conversão diminuída de T4 em T3. Quase a totalidade do T3 encontra-se ligada às proteínas de transporte (TBG, TBPA e Albumina). Assim como ocorre com o T4, condições que alterem essas proteínas (Ex: gravidez, uso de estrogênios) podem alterar o TT3 na mesma direção (em uma proporção um pouco menor do que com o T4), motivo pelo qual se prefere a dosagem da fração livre no sangue (T3 livre). O TT3 encontra-se elevado no hipertireoidismo, podendo, em determinados casos detectar-se a sua elevação com T4 ainda normal, assim como no hipertireoidismo por T3 onde apenas este encontra-se elevado. Por outro lado, no hipotireoidismo, como ocorre aumento da conversão periférica de T4 para T3, este último pode ainda estar normal quando o T4 já está diminuído e o TSH elevado. Pode-se encontrar T3 diminuído em algumas situações como: doenças graves, pós-operatório, jejum prolongado, uso de medicações, em pacientes acamados por longo período e em pacientes com deficiência de proteínas ligadoras. Pode estar aumentado quando há aumento de proteinas ligadoras e secundariamente à presença de anticorpos anti-T3. Sugestão de leitura complementar: Andersen S, et al. Narrow individual variations in serum T(4) and T(3) in normal subjects: a clue to the understanding of subclinical thyroid disease. J Clin Endocrinol Metab, 87: 1068-72, 2002. Grabenstein J. T3, the other thyroid hormone. Clin Cornerstone 2005; 7 Suppl 2: S16-9.

Referência:

Cordão umbilical : 15,0 a 100,0 ng/dL
0 a 6 dias : 100,0 a 270,0 ng/dL
1 semana a 1 ano : 105,0 a 245,0 ng/dL
2 a 5 anos : 105,0 a 269,0 ng/dL
6 a 10 anos : 94,0 a 241,0 ng/dL
> 11 anos : 94,0 a 240,0 ng/dL
Adulto : 60,0 a 215,0 ng/dL

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