PROTEÍNA S - FUNCIONAL
Código:
PTSF
Sinônimo:
Material:
Cong. P Citrato Plasma
Volume:
3,0 mL
Método:
Coagulométrico.
Volume Lab:
3,0 mL
Rotina:
Diária
Resultado em:
Interferentes:
02 dia(s)
Temperatura:
Congelado
Estabilidade da amostra:
Ambiente
Refrigerado
Freezer
Hora
Hora
Hora
0
0
100
Coleta:
ORIENTAÇÃO DE COLETA: - Jejum não necessário; - Anotar os medicamentos em uso; - Obter sangue por punção venosa e evitar garroteamento por mais de 01 minuto, hemólise, formação de bolhas e aspiração de líquido tissular. A agulha deve penetrar diretamente na veia na primeira tentativa (punção NÃO traumática). O sangue deve fluir livremente sem que seja necessário aplicar demasiada força ao êmbolo. Não realizar o teste em amostra cuja punção for difícil (punção traumática); - Preferencialmente coleta a vácuo (agulha com calibre 19 a 22); - Coletar a amostra com seringa de plástico e centrifugar em tubos plásticos. O uso de material de vidro não siliconizado pode alterar falsamente os resultados. Após remover a agulha, utilizar a porção central da amostra na seringa, usando as porções anterior e posterior para outros testes; - No caso de sistema de coleta a vácuo, usar tubo de plástico ou vidro siliconizado (menor lesão, menos contaminação e evita formação de coágulos in vitro); - Ao realizar coleta para testes da coagulação para execução remota (outro laboratório - apoio), o tubo de citrato deve ser o SEGUNDO na ordem de coleta dos tubos. Pode ser após o frasco de hemocultura ou do tubo de descarte sem aditivo, na falta destes coletar um tubo de citrato para descarte. Obs: Não colher antes do citrato, ou utilizar como descarte tubos sem anticoagulante contendo ativadores de coágulos. É muito importante que o tubo de citrato seja coletado antes do tubo de EDTA. Se houver apenas exames de coagulação, o primeiro tubo deve ser descartado. - A proporção sangue/anticoagulante deve ser exatamente de 9:1 (9 partes de sangue para 1 de anticoagulante - citrato 3,2% tamponado); - Homogeneizar a amostra por inversão suave de 5 a 8 vezes (a falha na homogeneização adequada do sangue em tubos com anticoagulante precipita a formação de microcoágulos). PROCESSAMENTO DA AMOSTRA: - A amostra deve ser centrifugada imediatamente após coleta por 15 minutos a 3000 rpm; - SEPARAR o plasma com cuidado para não misturá-lo com o sedimento. - Deixando sempre uma parte da amostra para não pipetar o sedimento (plaquetas/leucócitos); - Repetir esse processo de centrifugação e transferir novamente o sobrenadante para outro tubo de transporte (esse procedimento deve ser realizado para obtenção de um plasma pobre em plaquetas inferior a 10000/mm³); - Volume mínimo para ser encaminhado é de 2,0 mL; - Congelar o plasma imediatamente após a centrifugação; - Manter a amostra congelada durante o armazenamento e transporte; - As amostras deverão chegar ao local do destino ainda congeladas, sendo mantidas assim até o momento da análise. As amostras não podem ser recongeladas, interferindo diretamente nos fatores de coagulação, levando a resultados incorretos. - Amostras que apresentam fibrina e ou coágulos NÃO são adequadas para o envio. Uma nova amostra será solicitada. INTERFERENTES: Antibióticos, anticoagulante orais, heparina, epinefrina, contraceptivos orais, estreptoquinase.
Interpretação:
Ver Proteína S - Antigênica.
Referência:
60% a 120%
Os níveis plasmáticos de proteína S podem estar
reduzidos em algumas condições adquiridas, como o
uso de antagonistas de vitamina K, estado inflama-
tório,trombose aguda ou recente,deficiência de vi-
tamina K,disfunção hepática aguda ou crônica,sín-
drome nefrótica,CIVD,gestação e puerpério,uso de
anticoncepcionais orais ou terapia de reposição
hormonal,terapia com L-asparaginase.Portanto,o re-
sultado deverá ser interpretado em função do esta-
do clínico do paciente,e em casos alterados,suge-
rimos a repetição do teste em nova amostra para
confirmação do resultado.
Referências:
1) Johnson NV, Khor B, Van Cott EM. Advances in
laboratory testing for thrombophilia.Am J Hematol.
2012 May;87 Suppl 1:S108-12.
2) Favaloro EJ. The futility of thrombophilia
testing.Clin Chem Lab Med.2014;Apr;52(4):499-503.
3) Ballard RB, Marques MB; Education Committee
of the Academy of Clinical Laboratory Physicians
and Scientists. Pathology consultation on the
laboratory evaluation of thrombophilia:when, how
and why. Am J Clin Pathol 2012;137:553-560.