IMUNOGLOBULINA A - IgA
Código:
IGAS
Sinônimo:
IgA quantitativa, IgA.
Material:
Soro
Volume:
1,0 mL
Método:
Imunoturbidimetria
Volume Lab:
1,0 mL
Rotina:
Diária
Resultado em:
Interferentes:
Turvação.
36 horas
Temperatura:
Refrigerado
Estabilidade da amostra:
Ambiente
Refrigerado
Freezer
Hora
Hora
Hora
8
192
8760
Coleta:
Jejum não necessário. - Coletar amostra em tubo gel; - Aguardar 30 min para retração do coagulo; - Realizar a centrifugação em 3.200 RPM por 12 min; - Encaminhar amostra sob refrigeração, de 2ºC a 8ºC. **** Importante **** Volume mínimo de 540 uL
Interpretação:
Representante de 10 a 15 % das imunoglobulinas totais e predomina nos líquidos e secreções, como lágrimas, colostro, leite, secreções traqueobrônquicas, nasais e gastrointestinais. Sua estrutura pode variar, dando origem a duas subclasses: IgA1 e IgA2, a primeira mais encontrada no soro. Indicação: Auxílio diagnóstico e acompanhamento em doenças que cursam com aumento ou redução dos níveis de IgA, como na deficiência de IgA, doenças autoimunes e mieloma, entre outras. Interpretação clínica: Pode estar aumentada em relação a outras imunoglobulinas em mieloma gama-A (componente A), cirrose hepática, infeccões crônicas, artrite reumatóide, LES, sarcoidose, síndrome de Wiskott-Aldrich, neoplasias do trato gastrointestinal, exercícios e alcoolismo. Pode estar diminuída na telangiectasia hereditária, disgamaglobulinemia tipo III, má-absorcão, LES, cirrose hepática, doenca de Still, mieloma não Ig-A, macroglobulinemia de Waldenstrom, imunodeficiência adquirida ou primária, contraceptivos orais, anticonvulsivantes, tolueno, xilol, metilprednisolona e mesmo em indivíduos normais. Está diminuída, em combinacão com a redução de outras imunoglobulinas, nos seguintes casos: agamaglobulinemia adquirida, primária ou secundária, agamaglobulinemia congênita, aplasia tímica hereditária, disgamaglobulinemia tipo I (IgG e IgA baixas e IgM alta), disgamaglobulinemia tipo II (IgA e IgM ausentes e IgG normal)e, ainda, no início da infância sem representar qualquer doença. Quando positiva no liquor nem sempre é indicativa de infecção do sistema nervoso central (SNC), uma vez que as imunoglobulinas podem ultrapassar a barreira hemato-encefálica. Para determinar se a produção destas ocorre por parte deste ou não, são usados índices que levam em consideração a concentração de albumina e imunoglobulinas no líquor e no soro, concomitantemente. O resultado visa detectar uma das três situações: se sofreram passagem ativa, se foram produzidos no SNC, ou se ambas as situações coexistem. Sugestão de leitura complementar: Bethina Sanches Rúpolo, João G. Sprot Mira, Orlei Kantor Junior. Deficiência de IgA. J. pediatr. (Rio J.). 1998; 74(6): 433-40.
Referência:
0 a 1 ano : 0,0 a 83,0 mg/dL
1 a 3 anos : 20,0 a 100,0 mg/dL
4 a 6 anos : 27,0 a 195,0 mg/dL
7 a 9 anos : 34,0 a 305,0 mg/dL
10 a 11 anos : 53,0 a 204,0 mg/dL
12 a 13 anos : 58,0 a 358,0 mg/dL
14 a 15 anos : 47,0 a 249,0 mg/dL
16 a 19 anos : 61,0 a 348,0 mg/dL
> 19 anos : 40,0 a 350,0 mg/dL