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HCG - GONADOTROFINA CORIÔNICA fração beta livre

Código:

HCGL

Sinônimo:

Gonadotrofina coriônica humana fração Beta, B-HCG

Material:

Soro congelado EXT

Volume:

1,0 mL

Método:

Fluorimétrico automatizado

Volume Lab:

1,0 mL

Rotina:

Diária

Resultado em:

Interferentes:

Ictéricia (concentrações de bilirrubina acima de 25mg/dL), Hemólise (concentrações de hemoglobina acima de 1,0g/dL) e Lipemia (concentrações de triglicerídeos acima de 1500mg/dL). As amostras não devem ser colhidas em pacientes em tratamento com doses elevadas de biotina (i.e. > 5 mg/dia) até no mínimo 8 horas após a última administração de biotina.

4 dia(s)

Temperatura:

Congelado

Estabilidade da amostra:

Ambiente

Refrigerado

Freezer

Hora

Hora

Ano

8

168

1

Coleta:

Jejum não é necessário. A detecção da fração livre do Beta HCG é utilizada como marcador gestacional na detecção de trissomias fetais e nesse caso é necessário cadastrar também o PAPP-A ou Risco Fetal 1º trimestre. ==>HCGL, PAPP, RISCO1TRI. A fração Beta HCG Livre também poderá ser utilizada como marcador de alguns tumores masculinos. Neste caso cadastrar HHCG.

Interpretação:

Uso: teste de determinação de gravidez (em situações normais); monitoramento de inseminação artificial ou fertilização em vitro; diagnóstico e monitoramento de tumores trofoblásticos gestacionais; teste de triagem pré-natal para síndrome de Down; diagnóstico de gravidez ectópica na diferenciação de outras causas de dor aguda abdominal; diagnóstico e acompanhamento de aborto espontâneo. O hCG é um hormônio protéico produzido pela placenta e células trofoblásticas, composto de subunidades alfa e beta. A subunidade alfa está presente em outros hormônios, enquanto que a beta está presente exclusivamente no hCG. A secreção de hCG serve para estimular a produção de progesterona pelo corpo lúteo, na fase inicial da gravidez, sendo fundamental para o desenvolvimento do processo. No período em que as concentrações de hCG começam a diminuir, a placenta está suficientemente desenvolvida para produzir quantidade suficiente de progesterona, para manter o endométrio e permitir que a gestação continue. Além disto, o hCG estimula o desenvolvimento fetal das gônadas e a síntese de androgênios pelos testículos fetais. A dosagem de hCG é utilizada primariamente para o diagnóstico da gravidez. Com o aprimoramento das técnicas quantitativas do mercado, é possível a detecção de hCG em cerca de 1-4 dias após a fertilização, o que permite um diagnóstico da condição antes mesmo do atraso menstrual. As concentrações de hCG praticamente dobram a cada 48 horas durante uma gestação inicial normal, até em torno da 6a semana, quando seus níveis começam a decrescer lentamente. Com a finalidade da determinação da gravidez, níveis acima de 30 mUI/mL são associados a processos gestacionais (outrora chamados "testes positivos"). Níveis inferiores a este valor podem estar associados a processos gestacionais muito recentes, a ponto de não haver hCG suficiente para o estabelecimento do diagnóstico (especialmente antes do atraso menstrual). Em condições precoces, é necessária a dosagem repetida, em duas ou três ocasiões, separadas por dois ou três dias cada. A observação de um padrão crescente da concentração do hormônio pode ser facilmente associada à gravidez. A mesma lógica segue o diagnóstico de aborto espontâneo; em determinações seriadas durante as primeiras semanas gestacionais, a concentração sérica do hormônio encontra-se decrescente. A determinação quantitativa do hCG no segundo trimestre da gravidez pode ser utilizada como marcador de risco para o desenvolvimento de síndrome de Down (realizada em associação com alfafetoproteína), embora esta modalidade seja discutível e sujeita a uma série de interferentes. Valores aumentados: tumores gestacionais trofoblásticos benignos ou malignos (coriocarcinoma, carcinoma embrional, mola hidatiforme, mola parcial, etc.), outros tumores (especialmente tumores testiculares). Resultados falso-positivos: uso de medicamentos (pregnil, por exemplo), em estados pós-orquiectomia (secundário à diminuição de testosterona), usuários de maconha. Em mulheres grávidas, valores inesperadamente diminuídos de beta-hCG podem estar associados a gestações ectópicas.

Referência:

Intervalo de referência considerando semana gesta-
cional:
11º semana 16,68 a 120,7 ng/mL
12º semana 14,63 a 105,69 ng/mL
13º semana 11,28 a 81,49 ng/mL
14º semana 8,29 a 59,89 ng/mL
15º semana 5,36 a 46,34 ng/mL
16º semana 4,2 a 34,5 ng/mL
17º semana 3,4 a 25,6 ng/mL
18º semana 2,9 a 27,0 ng/mL

ATENÇÃO:Alteração do valor de referência e metodo-
logia a partir de 01/03/2019

valor de referência antigo:
Homens e mulheres não gestantes:
Inferior a 0,3 ng/mL
Gestantes:
8 semanas: 87,49 ng/mL
9 semanas: 81,84 ng/mL
10 semanas: 67,17 ng/mL
11 semanas: 51,95 ng/mL
12 semanas: 40,49 ng/mL
13 semanas: 34,19 ng/mL
14 semanas: 23,52 ng/mL
15 semanas: 18,80 ng/mL
16 semanas: 18,33 ng/mL
17 semanas: 11,02 ng/mL
18 semanas: 09,19 ng/mL
19 semanas: 05,21 ng/mL
Metodologia antiga: Fluoroenzimoimunoanálise

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