CATECOLAMINAS LIVRES - urina 24h
Código:
CATE
Sinônimo:
Epinefrina. Norepinefrina e dopamina urinaria
Material:
Urinas catecolaminas 24h
Volume:
5,0 mL
Método:
Cromatografia Líquida de Alto Desempenho (HPLC)
Volume Lab:
20,0 mL
Rotina:
Diária
Resultado em:
Interferentes:
5 dia(s)
Temperatura:
Refrigerado
Estabilidade da amostra:
Ambiente
Refrigerado
Freezer
Hora
Hora
Hora
0
120
1440
Coleta:
Para a determinação de catecolaminas, a amostra deve ser coletada em frasco limpo contendo 10 mL (frasco de 1L) ou 20 mL (frasco de 2L) de HCL 25%. É importante, além de um rótulo com aviso de que o frasco contém ácido clorídrico, colocar um aviso em letras grandes CUIDADO . A coleta deverá ser feita em um frasco intermediário antes de depositar no tubo de transporte. - Preferencialmente não realizar no período menstrual. Em casos excepcionais e nos de urgência, pode ser realizada a coleta de urina menstruada utilizando-se um tampão vaginal. - Três (3) dias antes do início da coleta e no quarto dia, quando a coleta da urina será iniciada, o paciente deverá abster-se de qualquer substância que contenha: Café, Chá, Chocolate, Amendoim, Vanilina, Vitaminas, Refrigerantes, Nozes, Baunilha, Abacate, Banana, Ameixa, Berinjela, Tomate, Kiwi, Abacaxi, Sorvete, Manga. - Os pacientes devem, também, abster-se de fumo, refrigerantes com cola e bebidas alcoólicas nestes 4 dias. Durante estes quatro (4) dias o paciente deverá alimentar-se de: Pão, Manteiga, Ovos, Açúcar, Leite integral, Arroz, Carne, Água a vontade. - Algumas medicações podem alterar o resultado do exame. Evite o uso de medicamentos durante o período de dieta e coleta de material. Medicamentos prescritos só devem ser suspensos a critério do médico assistente.
Interpretação:
As catecolaminas plasmáticas, assim como as urinárias, têm indicação principal no diagnóstico do feocromocitoma e paragangliomas. Apresentam ainda indicação no diagnóstico do neuroblastoma e em pacientes com algum dos componentes da neoplasia endócrina múltipla tipo II (MEN-II A), caracterizada por feocromocitoma, hiperparatiroidismo e carcinoma medular da tireóide. Sinônimos: Adrenalina, noradrenalina e dopamina; epinefrina, norepinefrina e dopamina no sangue ou na urina. Indicações: Avaliação diagnóstica de feocromocitoma, paragangliomas e neuroblastomas Interpretação clínica: Tipicamente uma medida das catecolaminas e/ou de seus metabólios de 2-3 vezes acima do limite superior da normalidade é considerada diagnóstica para a presença de tumor secretor de catecolaminas. No entanto, como podem ser secretadas de modo intermitente pelos tumores e seus níveis podem ser influenciados por condições que cursam com hiperativação do sistema nervoso simpático adrenal, são considerados como segunda linha em relação às metanefrinas, na investigação diagnóstica do feocromocitoma. Quarenta por cento dos pacientes com feocromocitoma produzem adrenalina e noradrenalina em excesso (com predomínio de noradrenalina), 43% produzem excesso apenas de noradrenalina, 10% produzem excesso apenas de adrenalina e 7% apresentam níveis de adrenalina e noradrenalina dentro da normalidade, ou seja, a maioria dos pacientes com feocromocitoma apresenta aumento de noradrenalina, enquanto apenas a metade apresenta aumento de adrenalina. Os paragangliomas, como não possuem a enzima feniletanolamina-N-metiltransferase (PNMT), que converte noradrenalina em adrenalina, produzem predominantemente noradrenalina, frequentemente dopamina e não secretam adrenalina. A sensibilidade da catecolaminas totais no sangue é de 84% e a especificidade é de 81%. Na urina estas são de 86% e de 88%, respectivamente. Sugestão de leitura complementar: Bravo LM. Pheochromocitoma: current perspectives in the pathogenesis, diagnosis, and management. Arq Bras Endocrinol Metab 2004; 48(5): 746-50 Eisenhofer G, Huynh T, Hiroi M, Pacak K. Understanding catecholamine metabolism as a guide to the biochemical diagnosis of pheocromocytoma. Rev End Metab Dis 2001; 2: 297-311
Referência:
Noradrenalina: até 97 ug/24 h
Adrenalina: até 27 ug/24 h
Dopamina: até 500 ug/24 h