ALUMÍNIO PÓS DESFERAL
Código:
DESFE
Sinônimo:
Alumínio sanguíneo apos desferal
Material:
Soro - tubo Trace pos desferal
Volume:
3,0 mL
Método:
Espectrometria de Absorção Atômica com Corretor Zeeman
Volume Lab:
3,0 mL
Rotina:
Diária
Resultado em:
Interferentes:
5 dia(s)
Temperatura:
Refrigerado
Estabilidade da amostra:
Ambiente
Refrigerado
Freezer
Hora
Hora
Hora
0
168
0
Coleta:
Jejum não obrigatório. Coletar a amostra em tubo tipo Trace sem aditivo. Transferir o soro obtido para outro tubo tipo Trace. Enviar o material refrigerado ao laboratório. 1ª Opção de Coleta: Coletar das amostras de sangue em Tubo Trace Sem Aditivo da BD (Ref. 368380) - Aguardar a retração de coágulo; - Centrifugar a amostra e transferir por inversão para um Tubo de Tampa Branca da GREINER - (GBO) Z No Additive de 3mL (Ref. 454241) ou de 6 mL (Ref. 456001). 2ª Opção de Coleta: - Coleta em Tubo de Tampa Branca da GREINER - (GBO) Z No Additive de 9mL (Ref. 455001) ou 6 mL (Ref. 456001); - O tubo deve ser colocado em banho maria ou estufa logo após a coleta para retração do coágulo; - Aguardar a completa retração de coágulo em estufa ou banho-maria a 37ºC por no mínimo 2 horas; - Centrifugar a amostra e transferir por inversão para um Tubo de Tampa Branca da GREINER - (GBO) Z No Additive de 3mL (Ref. 454241) ou de 6 mL (Ref. 456001); Encaminhar a amostra sob o acondicionamento Refrigerado (2 a 8 ºC) sem contato direto com o gelo. Critérios de rejeição: - Amostra sem identificação; - Amostra inadequada (hemólise ou lipemia); - Tubo de coleta danificado; - Amostra coagulada; - Contaminação evidente na amostra.
Interpretação:
O desferal é um medicamento injetável utilizado para o tratamento do acúmulo crônico de alumínio, em pacientes com insuficiência renal terminal em diálise de manutenção, com doença óssea relacionada ao alumínio, encefalopatia por diálise, ou anemia relacionada ao alumínio. Pode ser utilizado também para fins de diagnóstico do acúmulo de alumínio e durante o teste com desferal. Indicações: Diagnóstico do acúmulo de alumínio; avaliação do tratamento do acúmulo crônico de alumínio. Interpretação clínica: Em pacientes com evidências de sobrecarga de alumínio tratados com Desferal: para pacientes com níveis séricos de alumínio, após o teste com desferroxamina, de até 300 ng/mL, se administra Desferal através de infusão EV lenta durante os últimos 60 minutos da sessão de diálise. Para pacientes com níveis séricos de alumínio, após o teste com desferroxamina, acima de 300 ng/mL, o Desferal é administrado através de infusão EV lenta, 5 horas antes da sessão de diálise. Após completar os três primeiros meses de curso do tratamento com Desferal, acompanhado de um período de intervalo de 4 semanas, se realiza o teste de infusão de Desferal. Se dois testes de infusão de Desferal sucessivos, executados com intervalo de 1 mês, resultarem em níveis séricos de alumínio de menos do que 50 ng/mL acima do valor basal, não se recomenda tratamento adicional. Teste de infusão de Desferal para acúmulo de alumínio em pacientes com IRC terminal; recomendado para pacientes com níveis séricos de alumínio acima de 60 ng/mL, associados a níveis séricos de ferritina acima de 100 ng/mL. Imediatamente antes de iniciar a sessão de hemodiálise se coleta sangue para dosagem basal de alumínio. Durante os últimos 60 minutos da sessão de hemodiálise se administra a dose de 5 mg/kg de desferal em infusão EV lenta. No início da próxima sessão de hemodiálise (44 horas após a infusão de Desferal) se coleta nova amostra de sangue para determinação do aluminio. O teste de Desferal é positivo se ocorre aumento do aluminio superior a 150 ng/mL acima do nível sérico basal. O teste negativo, entretanto, não exclui o diagnóstico de acúmulo de alumínio. Sugestão de leitura complementar: Ackrill P, Day PJ. The use of desferrioxamine in dialysisassociated aluminium disease. Contrib Nephrol 1993; 102:125-34. Barreto FC, Araújo SMHA. Intoxicação Alumínica na DRC. J Bras Nefrol 2008; 30(Supl 2):18-22
Referência:
Inferior a 10,0 ug/L
Pacientes em hemodiálise: Até 30,0 ug/L
(Resultados acima desse valor, consultar a Porta-
ria N.82/GM em 03/01/2000 ANVISA).
Metodologia desenvolvida e validada pelo laborató-
rio de acordo com RDC 302 de 13/10/2005, Art. 5.5.
5.1.
ATENÇÃO: Alteração do valor de referência a partir
de 15/07/2019.
Valor de referência antigo:
Inferior a 10,0 ug/L
Metodologia desenvolvida e validada pelo laborató-
rio de acordo com RDC 302 de 13/10/2005, Art. 5.5.
5.1.