ÁCIDO MANDÉLICO URINÁRIO PÓS JORNADA
Código:
MANDE
Sinônimo:
Estireno, Etil Benzeno
Material:
Urinas HPLC pós jornada
Volume:
5,0 mL
Método:
Cromatografia Líquida de Alto Desempenho (HPLC)
Volume Lab:
5,0 mL
Rotina:
Diária
Resultado em:
Interferentes:
Uso de álcool. Deve ser relatada qualquer exposição a medicamentos durante os três dias que precederam à coleta. A coleta da urina deve ser realizada após um mínimo de dois dias de suposta exposição. Idealmente, as amostras são coletadas no final do turno do último dia da semana trabalhada.
3 dia(s)
Temperatura:
Refrigerado
Estabilidade da amostra:
Ambiente
Refrigerado
Freezer
Hora
Hora
Hora
0
168
0
Coleta:
Coletar a amostra em coletor de urina limpo e sem aditivo e enviar em tubo de transporte. Manter a amostra refrigerada para o envio ao laboratório. Amostras mantidas a temperatura ambiente são estáveis por até uma semana. Amostras refrigeradas entre 2-5°C são estáveis por até quinze dias. Amostras congeladas são estáveis por até 2 meses. Evitar ciclos de congelamento e descongelamento. Critérios de rejeição: -Amostra sem identificação; -Material inadequado; -Volume insuficiente; -Tubo aberto; -Tubo de coleta danificado. Critérios de rejeição: -Amostra sem identificação; -Material inadequado; -Volume insuficiente; -Tubo aberto; -Tubo de coleta danificado.
Interpretação:
É o indicador biológico da exposição ocupacional ao estireno e ao etilbenzeno, que é um líquido incolor frequentemente usado na produção industrial de vários plásticos, isopores e em borrachas. Às vezes o etilbenzeno pode contaminar fontes de água através de sua abundância em instalações de processamento de petróleo. O estireno tanto pode ser absorvido por via pulmonar quanto cutânea e é biotransformado no fígado, formando os ácidos mandélico e fenilglioxílico, os seus principais metabólitos. A agência americana para substâncias tóxicas e registo de doenças (ATSDR) considera que a exposição a níveis elevados de estireno (acima de 1000 vezes o normalmente encontrado na natureza) pode induzir a efeitos adversos. Do estireno absorvido, 85% é excretado como ácido mandélico e 10% como ácido fenilglioxílico. A correlação dos níveis de ácido mandélico com os do solvente no ar é melhor que a do ácido fenilglioxílico. Indicações: Avaliação da toxicidade pelo estireno e etilbenzeno Interpretação clínica: Níveis acima do índice biológico máximo permitido (IBMP) chamam a atenção para a possibilidade de intoxicação por estes produtos. Sugestão de leitura complementar: Engström K, Härkönen H, Kalliokoski P, Rantanen J. Urinary mandelic acid concentration after occupational exposure to styrene and its use as a biological exposure test. Scand J Work Environ Health 1976;2(1):21-6. Stephen K. Ritter, Chemical & Engineering News, 19 March 2007, p.46
Referência:
Exposição ao Estireno:
IBMP*: até 0,8 g/g de creatinina
Exposição ao Etil-benzeno:
IBMP*: até 1,5 g/g de creatinina
*Índice Biológico Máximo Permitido (NR-7).
Metodologia desenvolvida e validada pelo laborató-
rio de acordo com a RDC 302 de 13/10/2005, Art.
5.5.5.1.